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Bons Momentos que não voltam.

Bons Momentos que não voltam.

No tempo que a cidade de Penedo era abastecida constantemente pelas inúmeras canoas a vela que chegavam de diversos pontos do baixo São Francisco. Com a grande produção de frutos, hortaliças e legumes, a cidade de Penedo tinha em seu porto, o destino de tudo que os agricultores traziam quase que diariamente para a população penedense. O vai e vem das canoas a vela mostrava que todo agricultor ribeirinho possuía o seu próprio meio de transporte, o que facilitava enormemente o seu trabalho no plantio, colheita e venda de tudo que trazia. As imensas plantações, sempre nas margens do rio São Francisco, mostravam o rico intercâmbio entre todos, alimentando grande parte do interesse de quem vendia e comprava. Durante séculos esse intercâmbio foi importante para ambos, feirante e consumidor. No entanto, algo macabro chegou para destruir esse importante comércio, e que dava vida também ao desenvolvimento econômico de Penedo. Prometendo dar mais qualidade à produção da agricultura, como amparando social e econômico dos ribeirinhos, essas desastradas e falsas medidas que foram adotadas, desapropriando grande maioria dos lavradores, como liquidando de vez com a produção frutífera, exterminando com as populações que viviam às margens do rio São Francisco, e dando-lhes como destino o abandono e a miserabilidade. A destruição foi completa, e ninguém foi penalizado por isso, especialmente quando para isso envolveu milhões em verba pública. Essa foi uma das grandes páginas negras perpetrada contra a população penedense, como também contra os infelizes ribeirinhos. Para enganar a todos, disseram que a produção do arroz necessitava dessas áreas para o seu plantio. É preciso mostrar ao povo de Penedo que esses criminosos ficaram impunes. E nunca foram chamados às barras da justiça.

Da redação com Nilo Sérgio Belo Pinheiro 

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