Arthur Lira perde recurso no TRF4 e pode ter mandato cassado.
Segundo o Ministério Público Federal, Arthur Lira foi o articulador de um esquema de corrupção envolvendo pagamento propina.
A ação de improbidade administrativa contra o deputado Arthur Lira (PP-AL), foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4ª). Pesam contra ele as acusações de recebimento de propinas originadas de contratos superfaturados da Petrobras. Além de Lira, outros políticos do ‘Partido Progressista’ são citados na mesma ação.
Os recursos apresentados pela defesa do parlamentar foram negados por conta da 3ª Turma do tribunal entender que existem elementos que demonstram sua participação no recebimento de vantagens indevidas. A ação decorre dos desdobramentos cíveis da Lava Jato.
A defesa de Lira recorreu ao tribunal após a 1ª Vara Federal de Curitiba aceitar a denúncia do Ministério Público Federal (MPF).
Segundo o Ministério Público Federal, o deputado Arthur Lira foi o articulador de um esquema de corrupção envolvendo pagamento propina entre a Jaraguá Equipamentos Industriais, empresa que fornecia fornos à Refinaria Abreu e Lima, a agentes públicos, com repasse de R$ 973.718,87 em 19/04/2011 e de R$ 968.225,37 em 05/12/2011, totalizando R$ 1.941.944,242.
Para o desembargador federal Rogério Favreto, os agentes políticos também estão respondendo por improbidade, e Arthur Lira teria recebido e atuado na ação para que outros deputados do partido tivessem acesso a propina.
Da redação com BR104
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