O Congresso derrubou nesta quarta-feira (17) o veto 48, que tratava dos precatórios do Fundef. Com isso, os professores terão acesso a esses recursos na forma de abono salarial.
Esta é uma luta que o senador Rodrigo Cunha trava há mais de um ano. Ele já foi relator da matéria no Senado, e agora sua atuação foi decisiva para que o veto fosse derrubado. Foi graças ao seu empenho junto ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que o assunto foi a votação no dia de hoje.
A matéria garante que pelo menos 60% dos repasses dos precatórios sejam destinados aos profissionais do magistério ativos, inativos e pensionistas.
“É uma vitória gigante para os professores, que esperavam há anos um desfecho. Agora a situação fica finalmente resolvida. Mais do que um abono, o recebimento desses recursos é uma questão de justiça. Valorizar os professores é o primeiro passo para termos uma educação de qualidade. A notícia de hoje é a melhor possível”, avaliou Rodrigo.
Como se trata de um abono, os valores não serão incorporados aos salários mensais desses profissionais. No entanto, trata-se de um valor devido a eles. A votação de hoje põe fim a uma disputa judicial travada pelos professores pela manutenção de um direito e dará segurança jurídica aos gestores sobre o repasse correto desses recursos.
O Fundef vigorou entre 1996 e 2006 e deu sequência ao atual Fundeb. É o principal mecanismo de financiamento da educação básica . Os recursos do precatório se referem a um erro que o Ministério da Educação cometeu no cálculo em 1998, quando deixou de repassar R$ 90 bilhões aos municípios.
Esses valores tinham dentro de seus objetivos o investimento na valorização do magistério. Agora, caberá às secretarias de educação dos municípios montarem seus próprios cronogramas para efetuar os pagamentos aos profissionais do magistério.
Publicar comentário