Ataque em Aracruz: duas professoras e estudante de 12 anos morreram nas escolas.
Pelo menos outras cinco vítimas estão internadas em estado grave. Duas são mulheres adultas, além de dois adolescentes e uma criança.
O ataque em duas escolas em Aracruz matou ao menos três pessoas nesta sexta-feira (25). Duas delas eram mulheres, professoras da Escola Estadual Primo Bitti. A outra vítima fatal é um estudante de 12 anos, do 6º ano do Centro Educacional Praia de Coqueiral, no mesmo bairro da escola estadual.
Outras cinco vítimas baleadas estão em estado gravíssimo. Três estão no Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra. Duas delas são mulheres adultas, além de uma terceira vítima grave, adolescente. Outra criança foi levada para o Hospital São Camilo, em Aracruz, onde já passou por cirurgia.
Uma adolescente de 15 anos está entubada, a caminho do Hospital Infantil, em Vitória. Além dessas, outras sete vítimas ficaram feridas no ataque, mas não correm risco de vida.
De acordo com o secretário estadual de Segurança Pública, Coronel Márcio Celante, o atirador entrou primeiro na Escola Estadual Primo Bitti, após arrebentar um cadeado. A unidade, no turno matutino, é frequentada por alunos do ensino médio e conta com cerca de 500 estudantes matriculados.
O atirador se direcionou para a sala de professores, onde teria baleado 11 pessoas, duas delas morreram no local do crime. Ele fugiu em um carro modelo Renault Duster dourado, com placas escondidas com fita adesiva.
Em seguida, às 9h49 segundo o horário das câmeras de vigilância, ele teria ido para uma escola particular, o Centro Educacional Praia de Coqueiral, onde teria baleado as demais vítimas, das quais uma morreu.
O atirador estava vestido com um uniforme camuflado, usava máscara de caveira sobre o rosto, coturno e protetores nos membros superiores. De acordo com o secretário, a arma utilizada no crime, ao que tudo indica, era uma pistola semiautomática.
Na tarde desta sexta-feira (25), o atirador foi preso. Nas redes sociais, o governador Renato Casagrande (PSB) confirmou que “equipes alcançaram o autor do atentado” e que decretou luto oficial de três dias “em sinal de pesar pelas perdas irreparáveis”.
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