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Feira-Grandense É Convidado Para Integrar O Ministério Dos Povos Indígenas.

Feira-Grandense É Convidado Para Integrar O Ministério Dos Povos Indígenas.

Filho de Pajé, da etnia Tingui-Botó, em Feira Grande, dono de um currículo impecável, o alagoano Ricardo de Campos, conhecido como Ricardo Tingui-Botó, foi convidado para integrar a equipe do recém-criado Ministério dos Povos Indígenas, em Brasília.

 

O indígena alagoano é graduando em direito, com formação em Gestão de Segurança Pública e em História pela Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Campus Palmeira dos Índios. Ele também tem formação em Gestão Ambiental e Territorial Indígena pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD-ONU).

O convite a Ricardo Tingui-Botó foi feito pela própria ministra Sônia Bone Guajajara. “Conheço a ministra há anos, e já estivemos juntos em muitas lutas. Eu estava tratando a respeito de algumas questões técnicas da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) e ela, de repente, me fez o convite”, contou Ricardo Tingui-Botó, em entrevista.

Conforme ele, a ministra disse que estava vendo com carinho uma sala para ele no Ministério, para trabalharem juntos. Ela já teria inclusive conversando com o secretário-Executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Luiz Henrique Eloy Amado, conhecido como Eloy Terena, sobre o possível cargo de Ricardo Tingui-Botó no Ministério.

O indígena ressalta que o Ministério dos Povos Indígenas é um resgate de direitos e políticas públicas, que foram violados gravemente ao longo dos últimos anos.

“O Ministério é algo que a gente ainda está construindo, junto com o governo e com as nossas organizações indígenas, em especial a APIB e, no caso do nordeste, a APOINME. Acreditamos que ele irá alavancar as demarcações territoriais e garantirá a execução das políticas públicas voltadas também aos povos indígenas e a garantia da proteção dos nossos direitos”, explicou.

“Entre nós, povos indígenas, não existem limites físicos que alterem a nossa forma de ver o outro parente, mas ter um alagoano convidado diretamente por uma ministra de estado, e não por indicação político-partidária, mostra a seriedade do MPI a qual o movimento indígena está forte e unificado”.

Por Política em Pauta com Mídia Caeté19

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