Agente socioeducativo que morreu após troca de tiros com a polícia era acusado de estupro e violência doméstica; relata delegado.
O agente socioeducativo que morreu após uma troca de tiros com policiais civis da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), era acusado de estuprar e espancar a ex-esposa, que já possuía uma medida protetiva contra ele. A troca de tiros ocorreu na Praça dos Martírios, no centro de Maceió, durante uma tentativa de abordagem policial.
No tiroteio, uma policial civil foi ferida, além de um dos filhos e a mãe do agente.
De acordo com o delegado Nivaldo Aleixo, plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a esposa do agente socioeducativo vinha sendo ameaçada de morte, juntamente com seus familiares, o que a levou a buscar abrigo na casa do irmão.
Ainda segundo Aleixo, na manhã de sábado, o agente foi até a residência do cunhado, mas, ao encontrar a porta fechada, passou a ameaçar a família. O cunhado acionou a polícia, que iniciou a busca pelo suspeito.
Durante a tentativa de abordagem na Praça dos Martírios, o homem, que dirigia um veículo HB20 branco, inicialmente afirmou estar sozinho no carro. No entanto, ao abrir o vidro do veículo, disparou contra a equipe policial, atingindo o colete de uma policial civil.
A polícia reagiu aos disparos, e ele foi baleado. Além dele, sua mãe e um dos filhos que estavam no carro também foram atingidos. A outra criança presente no veículo não sofreu ferimentos.
O agente foi afastado de suas funções como agente socioeducativo anteriormente. A arma utilizada no confronto foi apreendida e será submetida à perícia, enquanto os depoimentos dos policiais envolvidos e das vítimas estão sendo coletados para a continuidade das investigações.
Os feridos foram socorridos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhados ao Hospital Geral do Estado (HGE).
Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde da mãe e do filho do agente.
Da redação com Gazeta web
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