Agência do Banco Itaú fecha as portas em Palmeira dos Índios.
Foto: Reprodução/Google
A população de Palmeira dos Índios acordou com uma notícia amarga nesta semana: a agência do Banco Itaú, instalada no coração do centro comercial da cidade desde 2016, encerrou suas atividades abruptamente neste mês de outubro. O fechamento, sem qualquer aviso prévio, pegou de surpresa clientes fiéis, comerciantes locais e servidores públicos.
De acordo com informações preliminares, parte dos serviços bancários prestados pelo Itaú será absorvida pela agência do Bradesco, que passará a atender os antigos correntistas em operações básicas como pagamentos, saques e transferências. O fechamento da unidade representa uma perda simbólica e econômica para o centro comercial de Palmeira dos Índios, já que deve reduzir o fluxo de consumidores na região.
O encerramento da agência segue uma tendência nacional de reestruturação do setor bancário, em que grandes instituições têm concentrado suas operações em plataformas digitais e parcerias. Apesar disso, o caso em Palmeira dos Índios chamou atenção pelo caráter abrupto da decisão, sem que houvesse um comunicado oficial prévio à comunidade.
Dados recentes mostram que o Itaú Unibanco, mesmo em meio a essa reestruturação, registrou lucro líquido de R$ 11,5 bilhões no segundo trimestre de 2025, um crescimento de 14,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido atingiu 23,3%, consolidando o banco como um dos mais lucrativos do país.
Por outro lado, o aumento dos lucros veio acompanhado de demissões e fechamento de agências físicas. Em um ano, o número de unidades caiu de 3.021 para 2.738, o que tem gerado críticas de sindicatos e de consumidores, que apontam prejuízos sociais e redução da qualidade do atendimento presencial.
Com a saída do Itaú, Palmeira dos Índios perde mais um serviço bancário de referência, reforçando a preocupação de moradores e comerciantes com a descentralização dos serviços financeiros e a crescente dependência do atendimento digital em cidades do interior.



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