PORQUE A BRK E NÃO A CONTINUIDADE DE SERVIÇOS DO SAAE EM PENEDO?
O que sabemos é que! Varias cidades aonde essa empresa chegou, é que o serviço, mau
atendimento e o aumento de imediato nas contas são estrondosos. Em Maceió onde a companhia
tem escritório central e recorde em reclamações. Pois pasmem, iremos relatar algumas noticias
de cidades e reclamações da BRK.
Segundo relatório do PROCON Alagoas enviado à Folha, a BRK Ambiental já acumula 132
reclamações em apenas dois meses, contra 129 da Equatorial Energia de janeiro a agosto,
campeã em registros ano passado com 593 relatos. A nova concessionária só fica atrás da
Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), atuante em 77 cidades até 30 de junho, que teve
227 reclamações protocoladas no órgão.
Moradores do Bairro do Tabuleiro do Martins, Marcelo e o Senhor Barbosa reclamam que um
vazamento na Rua Walfrido da Rocha está há meses sem resolução. “Estamos com esse
vazamento por dia e noite. Água potável para todo lado num planeta que está escasso de água.
Ligo pra lá e eles pedem o número do registro, mas se o problema é na rua? Ontem uma equipe
veio aqui próximo fazer outro serviço e nem sequer olhou. É barril e mais barril de água,
tenham pena!”, disse Barbosa.
No José Tenório, moradores também reclamam que sofrem com a falta d’água constante há
cerca de 15 dias. Além disso, relatam aumento de quase 100% no valor da conta. Questionada, a
BRK informou que enviou uma equipe para verificar, mas a subida no valor se deve ao aumento
no consumo de água, já que a estrutura tarifária é a mesma usada pela Casal.
A população de Rio Largo é outra que vem reclamando da atuação da empresa. Sofrendo com a
falta d’água por cinco dias, uma moradora desabafou: “A anterior era ruim, mas a BRK está
1000 vezes pior”.
A transferência e a confusão de responsabilidades também têm marcado o início da atuação da
organização. De um lado, a Casal culpa a BRK; do outro, a novata afirma que determinados
trabalhos ainda pertencem à antiga operadora. Em agosto, a Prefeitura de Maceió já autuou a
nova concessionária por lançamento irregular de esgoto nos bairros da Jatiúca, Centro e Prado.
A comparação com a Equatorial, conhecida por conta de cobranças abusivas e cortes indevidos,
também amedronta a população de Maceió e adjacências. Os valores das tarifas de água e
esgoto já seriam reajustados em 8% a partir de outubro, após autorização da Agência de
Regulação de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal). Porém, uma liminar judicial
barrou temporariamente o aumento, enquanto o Procon Maceió solicitou explicações.
Nas justificativas das reclamações, a Casal citou que atendia cerca de Dois milhões de
habitantes e mais de 400 mil ligações de água, ou seja, 249 registros no Procon é um número
considerado baixo. Já a BRK Ambiental alegou que está respondendo todas as solicitações e
parte das reclamações vem do processo de transição, enquanto a Equatorial comemorou a
redução na comparação com 2020.
Histórico negativo
Atuando em vários estados e 125 municípios, o histórico da empresa não anima. No Tocantins,
onde atua desde 2012, a BRK Ambiental acumula condenações por diversas irregularidades. O
Procon do estado da região Norte também vem autuando a empresa por demora no atendimento.
Os reajustes tarifários ainda são alvos de reclamação. Em 2019, o deputado Ricardo Ayres
(PSB) ingressou com ação contra as taxas cobradas e a qualidade dos serviços ofertados à
população tocantinense, por exemplo.
Privatização em mais 63 municípios
Após longo debate público – e com protestos, parte das atribuições da Casal foi concedida à
BRK Ambiental, que venceu o leilão com uma oferta de R$ 2 bilhões e vai dominar os serviços
em Maceió e entorno pelos próximos 35 anos. A promessa é universalizar o acesso à água e
garantir que 90% dos alagoanos atendidos tenham tratamento de esgoto.
Logo após conceder à iniciativa privada a região mais lucrativa do estado, houve o início da
discussão para concessão das outras unidades regionais. No último dia 17, o Estado de Alagoas,
em parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), lançou
o edital para o bloco B (Agreste e Sertão) e bloco C (Litoral e Zona da Mata), que englobam 61
municípios, cujo leilão está previsto para 13 de dezembro.
Os vencedores serão escolhidos obviamente pela maior oferta de outorga, sendo o valor mínimo
de R$ 3,3 milhões para o bloco B e de R$ 32,4 milhões para o bloco C. O leilão de Maceió
atraiu altas ofertas na B3 e não deve ser diferente para assumir o controle nas mesorregiões
alagoanas, apesar do poder de arrecadação menor na comparação com a capital.
O que realmente sabemos que o velho SAAE de Penedo por anos vem deixando saldo positivo
em seu caixa e isso inclusive foi motivo de ações Judiciais por parte de antigos Prefeitos para
puderem usar esses valores e direcionalos nas contas da Prefeitura. Segundo informações das
Ruas e funcionários da autarquia é que no SAAE a cada final de ano se não for retirado valores
decorrentes se saldo em caixa, será sim possível se fazer um trabalho de manutenção de
tubulação, bem como se começar o trabalho de Saneamento Básico. Pois bem ao que se
apresenta na casa de leis é que tudo pode acontecer no sentido de se autorizar a tão temida
concessão para a já muito falada autarquia da desorganização e historicamente campeã em
aumentos BRK. Os Edis discutiram a proposta de realizar audiência pública. Onde se ver a favor a
Maioria, e aos que são contra e estão ao lado da opinião pública parece Minoria. Tudo terá que
ser bem pensado, é claro que o Governo do Estado estar bastante envolvido nessa articulação
para que aconteça o quanto antes essa concessão, mais tembém se tem funcionários e
responsáveis familiar que serão demitidos, além de problemáticas já expostas que seriamente
deve ser levado em contas.
Da redação Dr. Antônio Filho
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