Pai se revolta com advertência ao filho, invade escola, causa tumulto e foge no Agreste de AL.
Homem entrou na unidade escolar sem autorização, empurrou o porteiro, ameaçou funcionários e fugiu pelos fundos antes da chegada da polícia.
Um homem invadiu uma escola em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, na tarde desta sexta-feira (4), após se revoltar com uma advertência aplicada ao filho. O episódio gerou tumulto, deixou funcionários assustados e mobilizou uma guarnição do 3º Batalhão da Polícia Militar (3º BPM), terminando com a fuga do autor pelos fundos da unidade de ensino.
De acordo com informações da coordenação da escola, o pai do estudante chegou ao local bastante alterado e se recusou a aguardar o atendimento da diretora, que estava preparada para esclarecer os motivos da advertência sofrida pelo filho. Em vez disso, ele desrespeitou o controle de acesso, empurrou o porteiro e entrou na unidade sem qualquer autorização, dirigindo palavras ofensivas à equipe pedagógica.
A situação rapidamente saiu do controle, gerando tensão entre os servidores e demais pessoas presentes no ambiente escolar. Funcionários relataram que o homem, além de proferir insultos, ameaçou membros da equipe, exigindo explicações imediatas sobre a conduta do filho e questionando a autoridade da escola sobre a medida disciplinar aplicada.
A presença de segurança interna não foi suficiente para conter o homem, que continuou exaltado até perceber a movimentação da Polícia Militar, acionada por meio de denúncias de que havia um indivíduo ameaçando profissionais dentro da instituição. Antes que a guarnição chegasse ao local, o homem conseguiu fugir pulando o muro dos fundos da escola.
A PM realizou buscas na região com base nas características repassadas pela equipe da escola, mas não conseguiu localizar o suspeito. A coordenadora da unidade foi orientada a registrar um boletim de ocorrência na Central de Polícia Civil e a acionar a polícia novamente caso o homem retorne ao colégio.
Até o momento, o homem não foi identificado publicamente, e a PC deve abrir investigação para apurar o caso e responsabilizar o autor pelas ameaças e invasão à unidade de ensino.



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