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Com mordidas e garrafada, mulher frustra tentativa de estupro no Agreste de Alagoas.

Com mordidas e garrafada, mulher frustra tentativa de estupro no Agreste de Alagoas.

 

Para se defender, a vítima deu mordidas no agressor e chegou a quebrar uma garrafa de vidro na cabeça dele, o que possibilitou sua fuga e, em seguida, a prisão do homem pela Polícia Militar.

Vítima de estupro | © Imagem ilustrativa

Uma mulher conseguiu escapar de uma tentativa de estupro na noite desta segunda-feira (18), em Taquarana, no Agreste de Alagoas, após reagir com coragem contra o suspeito. Para se defender, a vítima deu mordidas no agressor e chegou a quebrar uma garrafa de vidro na cabeça dele, o que possibilitou sua fuga e, em seguida, a prisão do homem pela Polícia Militar.

Segundo informações repassadas pela corporação, a mulher relatou que havia acabado de sair da academia onde treinava quando percebeu que estava sendo seguida. O suspeito a abordou na rua segurou seu braço com força e tentou derrubá-la em um barranco. Nesse momento, diante do risco de ser violentada, ela reagiu de forma imediata, mordendo o agressor e utilizando a garrafa como forma de defesa.

A Polícia Militar foi acionada logo após o episódio e, ao chegar ao local, encontrou o homem ainda atordoado. Diante da abordagem, o suspeito não apenas foi reconhecido pela vítima, como também confessou a tentativa de agressão. Ele recebeu voz de prisão e foi conduzido à Central de Polícia Civil de Palmeira dos Índios, onde acabou autuado pelo crime de tentativa de estupro.

De acordo com os agentes que atenderam a ocorrência, a ação rápida da vítima foi determinante para evitar que o ataque tivesse consequências mais graves.

Reação como forma de defesa

Especialistas em segurança pessoal apontam que, em situações de tentativa de estupro ou violência física, a reação imediata pode ser decisiva para interromper o ataque e ganhar tempo para escapar. Atos como gritar, morder, chutar regiões sensíveis e utilizar objetos do ambiente como instrumentos de defesa podem surpreender o agressor e aumentar as chances de fuga.

Além disso, buscar locais movimentados, pedir ajuda a pessoas próximas e acionar a polícia o mais rápido possível são medidas essenciais. Apesar disso, profissionais da área ressaltam que cada situação é única e que a prioridade sempre deve ser a preservação da vida. Em alguns casos, a reação pode conter riscos maiores, mas, quando possível, agir pode fazer a diferença entre sofrer uma violência ainda mais grave ou escapar dela.

 

 

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