Vereador denuncia Águas do Sertão por descaso em Porto Real do Colégio.
A denúncia aponta danos ao patrimônio público e prejuízos à coletividade em razão da forma como a empresa vem conduzindo suas obras na cidade.
O vereador Maykon Tenório dos Santos (PP) protocolou, nesta última segunda-feira (18), uma representação formal no Ministério Público de Alagoas (MPAL) contra a concessionária Conasa/Águas do Sertão, responsável pelos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário em Porto Real do Colégio, no Baixo São Francisco. A denúncia aponta danos ao patrimônio público e prejuízos à coletividade em razão da forma como a empresa vem conduzindo suas obras na cidade.
De acordo com o documento obtido com exclusividade pelo portal BR104 e encaminhado ao promotor José Alves de Oliveira Neto, da Comarca de Porto Real do Colégio, o parlamentar afirma que a empresa abandona os locais após intervenções em vias públicas, deixando de realizar o necessário reparo do asfalto ou do calçamento.
As obras, segundo o vereador, têm resultado em um cenário de caos urbano, com ruas esburacadas, valas abertas ou mal aterradas, calçadas danificadas e poeira ou lama invadindo residências.
“Essa situação não se trata de um caso isolado, mas de uma prática sistemática que vem afetando a mobilidade, a segurança e a qualidade de vida da população colegiense”, afirma o documento.
Relatos da população
A representação foi fundamentada em denúncias de moradores de diversos bairros, que procuraram o gabinete do vereador para relatar o problema.
Um dos depoimentos demonstra o sentimento de revolta e abandono:
“Quem vem aqui é um pai, uma mãe, fazer esse apelo, pedido de socorro. Perdemos a paz até de estar na porta de casa”.
Segundo Tenório, a insatisfação cresce à medida que as obras deixam marcas permanentes no cotidiano da cidade, causando insegurança e transtornos que se estendem por meses.
Ministério Público acionado
Na denúncia, ele coloca seu gabinete à disposição para fornecer fotos, vídeos e a lista de ruas e bairros afetados que já foram mapeados por sua equipe.
Agora, caberá ao Ministério Público de Alagoas avaliar os fatos e decidir se instaura procedimento para apurar as responsabilidades da empresa concessionária.



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