‘Quem vai dizer se é uma tentativa de roubo ou um atentado é a Polícia Civil’, diz Martha Rocha.
A deputada estadual Martha Rocha esteve na Delegacia de Homicídios da capital, na Barra da Tijuca, para prestar depoimento, no início da tarde deste domingo, depois de ter o carro alvejado por tiros algumas horas mais cedo. A deputada contou saber desde novembro ser um dos alvos de um grupo de milicianos que ameaçam autoridades do estado. Mesmo assim, ela não afirmou se os fatos desta manhã se relacionam às ameaças identificadas anteriormente.
— Quem vai dizer se é uma tentativa de roubo ou um atentado é a Polícia Civil — disse.
— Eu disse que desejava uma análise de riscos para dizer se tinham ou não fundamentos (as denúncias). Quando chegou o fim do ano, devolvi o carro oficial e comprei um carro blindado, que era esse em que eu estava. Essa ameaça se reporta a um segmento da milícia, que me reservo em não falar— comentou Martha.
A perseguição ao carro da deputada teve início na Avenida Brasil, enquanto Martha Rocha auxiliava sua mãe, de 88 anos, a colocar o cinto de segurança. Por ter dificuldade de mobilidade, a idosa costuma se sentar no banco da frente. O motorista também a ajudava e, quando voltou a ter atenção no tráfego, notou a aproximação de um veículo. Ao conseguirem emparalhar os automóveis, um homem de roupas pretas, com blusa de mangas compridas, luvas e máscara, que estava no banco do carona, efetuou disparos com um fuzil.
Foram atingidos no carro da deputada de seis a oito tiros, na lataria e nos dois pneus do lado esquerdo. Mesmo assim, o motorista conseguiu dirigir até o Olaria Atlético Clube. Os criminosos cessaram então a perseguição e continuaram na Avenida Brasil. Neste momento, o motorista disse estar ferido, atingido no tornozelo. A deputada pediu socorro e um dos veículos que passava no local a auxiliou, levando-os ao Hospital Getúlio Vargas, onde foi feito o atendimento.
Da redação com jornal extra
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