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Diretor do IML pede exoneração após polêmica

Não é de agora que o Instituto Médico Legal de Sergipe (IML) é alvo de polêmicas, principalmente no período de gestão do ex-diretor, José Aparecido Cardoso, que pediu exoneração do cargo nesta terça-feira, 1º de outubro.

O último dos eventos aconteceu no início da semana, quando um dirigente sindical expôs a unidade e denunciou práticas que, aos olhos da população leiga, podem ser consideradas macabras. Aliás, essa foi a expressão utilizada pelo jornalista que deu espaço à denúncia.
Para o coordenador geral de Perícias, Nestor Barros, a prática é normal e não pode ser vista como um descaso por parte do Poder Público.

“Estive no Nina Rodrigues, que é o IML da Bahia e um dos mais antigos do Brasil. Os instrumentos que se usam aqui também se utilizam em outros institutos do país. Se o IML tivesse três serras elétricas em uso ou duas e também todos aqueles instrumentos, ninguém iria reclamar. Como não tem, o camarada colocou aquela situação”, explica Nestor.

A serra elétrica em questão, de fato, está quebrada. Mas, segundo o coordenador, já foi enviada ao conserto. “A serra é 110 e quando utilizaram empurraram no 220. Já pedi ao diretor que assumiu para me enviar os orçamentos. Não é macabro coisa nenhuma. A diferença entre utilizar uma serra manual e uma elétrica é apenas a praticidade. Para o cadáver não tem diferença nenhuma”, disse Nestor.

Mas os problemas dentro do IML vão muito além do manuseio com os corpos. A própria saída da ex-coordenadora Fabiane Cristina Borges e do ex-diretor José Aparecido Cardoso demonstram isso. Mas essa é uma questão que já está sob investigação e que, em breve, será fruto de matéria.
Quanto ao novo diretor do IML, trata-se do médico legista Victor Vasconcelos Barros, aprovado no último concurso público realizado pela Coordenadoria Geral de Perícias.

Apesar dos rumores de problemas de relacionamento por parte de Victor com colegas de trabalho, o coordenador geral de Perícias garante que a escolha foi técnica. “Escolha técnica e de alguém que quer entrar para contribuir. Ele deve agradar a quem trabalha no IML. Apresentei aos servidores e a recepção foi boa”, garante Nestor Barros

Da redação com Jornaldacidade

Por: Arnaldo

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