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Pai e filho morrem em confronto com as forças policiais em operação nos Estados de Sergipe e Bahia.

No final da madrugada desta quinta-feira (11) foi deflagrada pelas equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) a Operação Underground, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa responsável pela comercialização ilegal de armas de fogo, munições e acessórios.

A ação policial recebeu o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol) e da Secretaria da Justiça, do Trabalho e da Defesa do Consumidor (Sejuc) e ocorreu nas cidades Aracaju, Itabaiana, Ribeirópolis, Nossa Senhora Aparecida, Canindé de São Francisco, Areia Branca, Neópolis, todas em Sergipe, além de Ibotirama, no Estado da Bahia.

Em Itabaiana, no Agreste sergipano, a operação aconteceu numa residência no Loteamento Santa Mônica, e resultou na morte de Gustavo Lenno Andrade Nogueira de 21 anos, enquanto com Wilton Nogueira de 43 anos foi localizado na cidade baiana de Ibotirama.

Wilton Nogueira é natural de Itabaiana (SE) e já possui diversas prisões, inclusive sendo apenado com 44 anos de reclusão, acusado de participar da chacina contra três adolescentes ocorrida em maio de 2001 no município de Itabaiana, tendo os corpos das vítimas sido desovados na área rural do município de Fátima, no Estado da Bahia, no caso que envolveu o ex-delegado de polícia civil Antônio Ferreira de Matos Filho, conhecido como Toinho Toyota.

Segundo a polícia, as investigações se iniciaram no dia 29 de agosto de 2022, quando na ocasião as equipes do Cope prenderam em flagrante Tiago Santos Silva, investigado por tráfico de drogas e homicídio.

Durante o trabalho investigativo, foi identificado que Tiago operava um esquema criminoso, chefiado por Wilton Nogueira, conhecido como “Boy”, comercializando – ilegalmente e em larga escala – armas de fogo, munições e acessórios. A polícia também descobriu que o grupo tinha forte atuação em Sergipe, Alagoas e Bahia, além de outros Estados.

De acordo com a apuração policial, um dos investigados chegou a movimentar para a organização criminosa cerca de R$ 150 mil comercializando cerca de 23 armas de fogo, e ainda, segundo a polícia, há indícios de que os investigados cooptavam pessoas para adquirir, legalmente, armas de fogo e munições, as quais eram vendidas de maneira ilícita.

Além da apreensão de 14 armas de fogo e munições, a polícia também cumpriu sete mandados de prisão preventiva e 14 decisões judiciais de busca e apreensão. Entre os presos está um sargento PM de Sergipe e na lisra dos investigados figura um parlamentar sergipano apontado na venda ilegal de armas de fogo, munições e acessórios.

Da Redação: Com informações da Polícia Federal em Sergipe.

Delegado Alisson Lial apresenta os detalhes da operação

Por: Arnaldo

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