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Mulher é confundida com foragida duas vezes e denuncia.

 

Uma mulher que curtia o Pré-Caju na Orla de Atalaia, em Aracaju, foi confundida duas vezes com uma foragida da Justiça, no último sábado, 04.

Segundo depoimento publicado em uma rede social, Thais Santos, conta que teria sido abordada por policiais civis que perguntavam por seu nome e dados pessoais. Ela foi confundida pelo sistema de reconhecimento facial, que ajuda a identificar procurados pelo Poder Judiciário. Neste primeiro momento, ela diz que eles constataram que ela não era a foragida e a liberaram.

 

Após continuar na festa, pouco tempo depois, Thais diz que foi abordada novamente, só que agora por policiais militares do GATI. “Pensando eu que ali tudo estaria resolvido e que eu poderia ir curtir a festa como havia planejado, o pior estava por vir. Eu não só fui abordada novamente, como fui humilhada publicamente, maltratada e levada como uma meliante para o carro da polícia”, lamenta.

De acordo com ela, a abordagem ocorreu de forma truculenta e que os policiais teriam chegado, tomado seu celular, jogado seu copo de bebida no chão e colocado suas mãos para trás enquanto a conduziam até a viatura policial.

“Depois dali me levaram para uma sala com vários policiais onde novamente lá pediram meus dados e mais uma vez eles viram que não tinha nada de errado, e que eles haviam cometido um grande erro”, completou Thais.
O que diz a PM

A reportagem entrou em contato com a Polícia Militar, que informou que o sistema de reconhecimento facial pega fotos do banco de dados e faz uma comparação, quando há uma certeza razoável, a polícia recebe um sinal de alerta.

Ainda de acordo com a PM, a mulher foi encaminhada ao posto de comando para fazer uma identificação, pois ela se parecia muito com uma foragida, mas foi constatado que não se tratava da mesma pessoa.

A PM explica que foram oito abordagens além dessa, e que dessas, três foram confirmadas com mandado de prisão em aberto, e que isso mostra o sucesso na utilização do sistema. Além disso, a mulher vai até a Ouvidoria da Polícia Militar na próxima terça-feira, 07, para registrar a ocorrência, que deve ser analisada.

por Beatriz Fernandes e Aisla Vasconcelos

Por: Arnaldo

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